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A Dra. Fabiele Russo apresenta na palestra “Neurociência e autismo: desvendando mecanismos biológicos com células cerebrais” o uso de um modelo científico que possibilita investigar o funcionamento dos neurônios, células da Glia e organoides cerebrais de indivíduos autistas. Essa ferramenta é utilizada e reconhecida mundialmente e traz insights sobre como o cérebro autista funciona. Além disso, também pode ser utilizada como uma plataforma para testes de drogas, abrindo possiblidade para novos tratamentos personalizados.

A neuropsicóloga Vanessa Coelho apresenta uma análise profunda sobre o autismo em mulheres, revelando por que tantos casos permanecem invisíveis. A palestra explora os mecanismos de camuflagem social, as diferenças cognitivas e emocionais femininas e o que as pesquisas recentes mostram sobre o funcionamento cerebral no espectro.

O Dr. Túlio Teixeira explora as bases neurobiológicas da empatia no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e discute um dos temas mais mal interpretados da psiquiatria contemporânea. A partir de evidências científicas, ele diferencia dificuldades empáticas de ausência de empatia, desmistificando a associação entre autismo e psicopatia. Uma reflexão necessária para compreender a complexidade emocional e social das mentes atípicas.

A Dra. Nívea Macedo apresenta os avanços científicos e clínicos na identificação precoce do autismo. Com uma abordagem interdisciplinar e humanizada, destaca marcadores e ferramentas emergentes que permitem intervenções mais eficazes e melhor qualidade de vida para crianças e famílias.

A Dra. Luciana Schermann Azambuja apresenta uma reflexão sobre os efeitos da ausência de reconhecimento precoce do autismo. Muitas pessoas passam anos buscando explicações em outros transtornos sem compreender que na verdade vivenciam uma condição do espectro autista. A palestra discute as consequências desse percurso, bem como os benefícios que o diagnóstico tardio pode trazer ao proporcionar compreensão, pertencimento e novas formas de cuidado e qualidade de vida.

A fonoaudióloga Renata Campoli explica como alterações na audição podem mimetizar ou coexistir com sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com base em evidências clínicas e científicas, ela destaca o papel fundamental da audiologia na precisão diagnóstica, prevenindo equívocos e contribuindo para intervenções mais eficazes e personalizadas.

A fonoaudióloga Luciana Marcílio apresenta como a abordagem fônica pode favorecer o desenvolvimento da linguagem e das habilidades cognitivas em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Baseada em evidências científicas e práticas clínicas, a palestra mostra como o ensino estruturado dos sons da fala pode se tornar uma poderosa ferramenta para ampliar a comunicação e o aprendizado.

A Dra. Maria Carolina Lacerda apresenta uma reflexão sobre os desafios contemporâneos no manejo clínico da dislexia. Com base na análise de artigos científicos recentes, será abordado a interface entre a Dislexia, as Funções Executivas e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Condições essas que ampliam os desafios diagnósticos e terapêuticos, para trazer uma perspectiva mais clara e assertiva, com fundamentação científica para otimizar a avaliação e a intervenção em casos de dislexia na prática clínica.

A Dra. Renata Aguilar traz a palestra “Discalculia: compreender o transtorno para incluir e Apoiar”, cujo objetivo é promover a compreensão da discalculia, uma dificuldade específica de aprendizagem relacionada ao raciocínio matemático, destacando a importância da identificação precoce e das práticas pedagógicas inclusivas. Serão abordados temas como o conceito e os tipos de discalculia, as causas neurológicas e fatores associados, bem como os sinais e sintomas em diferentes idades. A palestra também visa distinguir a discalculia de outras dificuldades em matemática, reconhecer sinais precoces em alunos do ensino básico e secundário, e apresentar estratégias de apoio pedagógico e adaptações curriculares que favoreçam a aprendizagem e a inclusão.

A psicopedagoga e psicomotricista Rita Thompson apresenta uma análise atual sobre o Transtorno de Aprendizagem Não Verbal (TANV), recentemente redefinido como Transtorno do Desenvolvimento Visuoespacial (TDVE). A palestra integra as bases clássicas de Myklebust, Johnson e Rourke às novas evidências clínicas e consensos internacionais, explorando os aspectos neurofuncionais, cognitivos e socioemocionais do quadro. Com uma visão integradora entre neurociência, educação e prática clínica, destaca a importância do reconhecimento precoce e de estratégias de intervenção que promovem o desenvolvimento e a autonomia.

a Dra. Janaine Cavalcanti revela os aspectos menos conhecidos do transtorno em adultos, como disfunção emocional, hiperfoco, distúrbios do sono e dor crônica, mostrando como eles influenciam o diagnóstico e o tratamento. Com base em evidências científicas recentes, propõe uma compreensão ampliada, interdisciplinar e humana do TDAH, que vai muito além da desatenção e da impulsividade.

A arquiteta e urbanista Gabi Sartori revela como os espaços físicos podem estimular ou comprometer a atenção, o foco e o bem-estar de pessoas com TDAH. Com base na Neurociência e na Arquitetura, ela mostra como elementos como luz, cores, sons e organização espacial influenciam o comportamento e a cognição, apresentando estratégias para transformar o ambiente em um aliado do cérebro neurodivergente.

O Dr. Igor Tchaikovsky explica como o sistema dopaminérgico e as dificuldades de regulação da atenção tornam o uso de telas especialmente envolvente em pessoas com TDAH. A palestra aborda os mecanismos cerebrais por trás desse comportamento e apresenta estratégias científicas para promover um uso mais equilibrado da tecnologia.

a psicóloga Tatiane Veríssimo revela como os sintomas do TDAH, como impulsividade, desatenção e disfunção emocional,podem afetar vínculos afetivos, familiares e profissionais. Com base em neurociência e terapia cognitivo-comportamental, ela mostra como compreender o funcionamento cerebral é essencial para reduzir conflitos, fortalecer a empatia e reconstruir conexões mais saudáveis e conscientes.

A gerontóloga e neurocientista Jessyka Bram apresenta uma visão atual sobre como o cérebro adulto com TDAH pode se adaptar e recuperar funções por meio da neuroplasticidade. Com base em pesquisas recentes e prática clínica, ela explora estratégias de reabilitação cognitiva, uso de tecnologias como o neurofeedback e métodos baseados em evidências que favorecem o fortalecimento da atenção, memória e autorregulação ao longo da vida.

O Dr. Eduardo Silva, neurologista infantil, apresenta um panorama atualizado sobre os avanços farmacológicos no tratamento dos transtornos do neurodesenvolvimento, como TEA, TDAH e epilepsia. A partir de evidências científicas recentes e da experiência clínica, ele discute novas abordagens terapêuticas, seus benefícios, limites e perspectivas futuras, promovendo uma reflexão equilibrada entre ciência, cuidado e individualização do tratamento.

O Dr. Leonardo Faria apresenta, na palestra “Paracetamol causa autismo e TDAH? O veredito atual”, uma análise clara e atual das evidências científicas sobre o possível vínculo entre o uso de paracetamol na gestação e transtornos do neurodesenvolvimento, especialmente TEA e TDAH, esclarecendo o que já se sabe com segurança e o que ainda permanece em debate.

Nathalie Gudayol apresenta ferramentas práticas e embasadas em neurociência e psicologia para lidar com os desafios emocionais comuns em pessoas com TDAH, TEA e outros perfis neurodivergentes. A partir de uma abordagem científica e acolhedora, ela ensina como reconhecer, compreender e modular as emoções, promovendo autocontrole, bem-estar e qualidade de vida.

A Dra. Adrielle Fonseca compartilha estratégias simples e científicas para promover equilíbrio e bem-estar em crianças neurodivergentes. Com base em neurociência e medicina funcional, mostra como ajustes em sono, alimentação e estímulos podem transformar o comportamento e a qualidade de vida.

A Dra. Thania Rossi explica como o intestino e o cérebro se comunicam e influenciam mutuamente em pessoas neurodivergentes. Unindo neurociência e medicina integrativa, mostra como o microbioma intestinal pode impactar emoções, cognição e comportamento, revelando novos caminhos para o cuidado das mentes atípicas.

Débora Santana, nutricionista infantil e fundadora da Escola Nutridinhos, aborda as causas e estratégias para lidar com a alimentação seletiva em crianças neurodivergentes. Com base em evidências científicas e na prática clínica, ela explica como fatores sensoriais, emocionais e comportamentais influenciam a relação com os alimentos, apresentando caminhos eficazes e humanizados para promover uma alimentação mais variada, prazerosa e equilibrada.

O nutricionista Guilherme Lira, fundador da Neuropsiconutrição, apresenta uma análise científica e prática sobre o papel dos nutrientes e compostos bioativos no manejo do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Baseado em evidências atualizadas, ele diferencia o que realmente tem comprovação clínica do que é mito, explorando como a alimentação e a suplementação personalizada podem contribuir para melhorar o foco, o equilíbrio emocional e o desempenho cognitivo de pessoas com TDAH.

A Dra. Elana Trindade, odontopediatra e mestre pela USP, apresenta estratégias baseadas em neurociência, comportamento infantil e prática clínica para transformar o ambiente odontológico em um espaço de segurança, empatia e inclusão. A palestra mostra como adaptar a comunicação, o ambiente e as abordagens sensoriais para atender com excelência crianças neurodivergentes, reduzindo o medo e fortalecendo o vínculo terapêutico.

A psicóloga infantojuvenil Laís Marra analisa como o uso excessivo de telas afeta o cérebro em desenvolvimento de crianças e jovens neurodivergentes. Com base em evidências da neurociência e psicologia, apresenta os principais impactos cognitivos e emocionais e propõe estratégias práticas para um uso digital mais saudável e equilibrado.

A professora e neurocientista educacional Marta Relvas mostra como a neurociência aplicada à educação pode ajudar a reconhecer e incluir diferentes perfis cognitivos, transformando os desafios da aprendizagem em oportunidades de desenvolvimento e criatividade.

A neuropsicóloga Marina Celestino aborda os desafios e estratégias para a inclusão profissional de pessoas autistas, destacando como a neuropsicologia pode contribuir para criar ambientes de trabalho mais acolhedores e valorizadores das diferenças.

O neuropsicólogo e pedagogo Damião Silva apresenta como a neurociência explica as particularidades cognitivas, emocionais e biológicas das pessoas com altas habilidades, destacando seus desafios, potenciais e formas únicas de funcionamento cerebral.

A Dra. Natália Rosendo aborda, de forma científica e sensível, os mitos, riscos de mascaramento e a importância do diagnóstico precoce nas altas habilidades. A partir de casos reais, propõe um olhar clínico integrativo que una corpo, mente e ambiente, reforçando que reconhecer o potencial é também cuidar da saúde e do bem-estar infantil.

O psiquiatra e psicanalista Dr. Alfredo Simonetti propõe uma reflexão profunda sobre como a neurodivergência desperta, nas famílias e na sociedade, sentimentos de estranhamento e familiaridade, aquilo que a psicanálise chama de "esquisito familiar" (das Unheimliche). A partir desse conceito freudiano, ele analisa as dinâmicas afetivas, simbólicas e inconscientes que emergem nas relações com as mentes atípicas, partindo de uma análie sobre o próprio conceito de neurodivergência.

A psicóloga Mayra Gaiato, referência nacional em autismo e neurodesenvolvimento, convida o público a repensar a forma como a sociedade enxerga as diferenças cognitivas e comportamentais. Unindo ciência, experiência clínica e vivência humana, ela propõe uma nova perspectiva sobre o futuro, um mundo em que a diversidade neurológica é reconhecida como potencial, e não limitação. A palestra é um chamado à inclusão, à empatia e à valorização das múltiplas formas de ser e pensar.